As flores encobrem a opressão
A fantasia amortece a aflição
O pão nosso de cada dia pra enganar a fome
Uma aspirina de esperança pra amenizar a dor
Sinta os seus pés castigados no chão
As feridas abertas em suas mãos
Veja o sangue e o suor
Sinta o fardo em suas costas
Sinta os seus pés castigados no chão
As feridas abertas em suas mãos
Ouça o som dos grilhões
Sendo arrastados em cada passo
Queime as flores, quebre os grilhões